Os artistas desse
período compreendiam que o barroco havia ultrapassado os limites do que se
considerava arte de qualidade e procuravam recuperar e imitar os padrões
artísticos renascentistas. Na Itália essa influencia conhecida como
arcadismo inspirava-se na lendária região da Grécia antiga.
Para os árcades a obra de arte considerada de boa qualidade
era aquela que apresentasse o maior grau possível de verossimilhança, isto é,
semelhança com a verdade, com a natureza. O artista devia extrair os princípios
que regem a natureza e aplica-los por meio da razão. Contudo no século XVII o
conceito de verossimilhança foi levemente modificado entre os árcades. Em vez
de imitarem a natureza os árcades imitavam os clássicos renascentistas que
imitavam os gregos e os latinos, os quais por sua vez, imitavam a natureza.
Os italianos procurando imitar a
lenda grega criaram a Arcádia- uma academia lendária que reunia os escritores
com a finalidade de combater o barroco e difundir os ideias neoclássicos.
A linguagem árcade e a expressão das ideias e dos sentimentos do artista do
século XVIII. Seus temas procuram adequar-se a nova realidade social vivida
pela classe que a produzia e a consumia: a burguesia. O principal introdutor do
arcadismo no Brasil foi Cláudio Manoel da costa e Tomás Antonio Gonzaga também teve grande importância no Arcadismo brasileiro.